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Demissão voluntária pode ser armadilha, diz headhunter

Marcelo Braga, sócio da Search, diz, em entrevista à VOCÊ RH, que programas de demissão voluntária muitas vezes levam a empresa a perder seus melhores talentos

Por Daniela Diniz
Atualizado em 5 dez 2020, 19h15 - Publicado em 6 abr 2015, 06h00

São Paulo – Marcelo Braga, sócio da Search, é engenheiro químico, com pós-graduação em administração de empresas, tem 15 anos de experiência em recrutamento de executivos.

VOCÊ RH – Em 2015, as empresas devem enxugar mais ou contratar mais?

Marcelo Braga – Este será um ano para adequar as estruturas ao tamanho real do país. Muitas empresas se prepararam para um cenário de forte crescimento e estavam com estruturas inchadas. Agora vão adequar sua estrutura ao cenário atual. Contratações vão ocorrer, como também demissões. Porém, as novas contratações serão feitas com base na perspectiva do novo cenário brasileiro. Será um ano de muitas trocas de cadeira.

VOCÊ RH – Como as empresas devem se preparar para adequar a estrutura, sem errar na dose?

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Marcelo Braga – Processos de ajuste de estrutura exigem um profundo conhecimento da estratégia da organização, do planejamento para os próximos anos, das oportunidades de melhoria e também dos profissionais da empresa. Em momentos como este, a empresa que ainda não tem um mapeamento completo do time precisa fazer um trabalho de assessment, que vai ajudar a definir quem fica e quem sai.

Nessa hora é importante tomar cuidado com os programas de demissão voluntária. Aparentemente de solução rápida e alinhados com o sindicato, os famosos PdVs acabam favorecendo a saída dos melhores talentos, que não terão receio de enfrentar uma demissão, mesmo com crise econômica. Com isso, a empresa promove o ganho rápido de redução da folha, mas arca com outros custos altos: primeiro da demissão, depois da perda de produtividade e, finalmente, do custo de novas contratações para suprir o talento perdido.

VOCÊ RH – Qual área deve sofrer mais pressão por resultados neste ano?

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Marcelo Braga – O foco no resultado será determinante. Áreas que estão diretamente ligadas ao core business ou capazes de atuar diretamente no aumento de liquidez, do lucro, serão as mais importantes. Essa área depende do segmento e do momento de cada empresa.

VOCÊ RH – Qual o perfil ideal do executivo para trabalhar no atual cenário corporativo brasileiro?

Marcelo Braga – O executivo capaz de pensar e realizar. Profissionais que conciliem uma forte capacidade de planejamento estratégico com habilidade de implementar e gerir o dia a dia de forma ética, controlada e com habilidade em gestão de pessoas será o perfil mais desejado pelas organizações.

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