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Semana do Professor: Revista em casa por 10,99

Apesar do avanço da Silver Economy, a empregabilidade 60+ na tecnologia ainda é baixa

Porém, experiência de gestão e soft skills dos profissionais mais velhos podem ser diferenciais no setor, indo além da pauta da diversidade etária. Confira.

Por Izabel Duva Rapoport
9 out 2025, 18h06
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 (Unsplash/Reprodução)
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A presença de profissionais com mais de 60 anos no mercado de tecnologia não acompanha a crescente digitalização da sociedade e do avanço da Silver Economy (Economia Prateada). O Relatório de Diversidade da Brasscom mostra que 35,9% dos trabalhadores de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) têm entre 26 e 35 anos, o que revela o predomínio de uma força de trabalho jovem e ressalta o desafio de ampliar a diversidade etária no setor.

Por outro lado, dados do IBGE confirmam que os brasileiros 60+ representam 15,6% da população, com boa parte economicamente ativa, com experiência acumulada em diversas áreas e cada vez mais interessada em tecnologias. Em 2019, apenas 44,8% das pessoas nessa faixa de idade acessavam a rede. Em 2024, o salto chegou a quase 70%. Para Gilberto Reis, COO da Runtalent, especializada em soluções digitais, isso indica uma mudança de comportamento, além de um campo fértil para que a inovação considere os hábitos, demandas e o poder de consumo dessa população.

Ele ressalta ainda que esses profissionais ativos têm, em muitos casos, alto repertório de liderança, capacidade de adaptação e habilidades comportamentais valorizadas no mercado atual, como escuta ativa, senso crítico e inteligência emocional. “Em um ambiente tecnológico que valoriza tanto a colaboração e a visão sistêmica, essas soft skills podem ser diferenciais competitivos importantes”, diz o executivo. “Sobretudo quando aliadas à vontade de aprender e à atualização constante”.

Estratégia de mercado

Gilberto afirma, no entanto, que o desafio, ainda é cultural e está relacionado, principalmente, a vencer estereótipos que associam maturidade à baixa performance digital. “É preciso estruturar trilhas de capacitação que incentivem a permanência e o protagonismo desse público no setor”, alerta o COO, que reforça a variação dos números do IBGE sobre o perfil dos tecnológicos nos últimos cinco anos.

Para o especialista, a inserção da população 60+ em projetos digitais já não é apenas uma pauta de diversidade etária. “Trata-se de uma estratégia de mercado. A experiência acumulada desse público pode ser o diferencial competitivo em frentes como usabilidade, comunicação com múltiplas gerações e desenvolvimento de soluções inclusivas”, descreve, lembrando, também, que esse profissional não precisa estar exclusivamente em cargos de gestão. “Ele pode atuar como desenvolvedor, analista ou consultor, desde que tenha oportunidades reais de mostrar sua competência”, finaliza.

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