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Impacto social: 6 jovens e suas ideias foram selecionados para receber mentoria

Programa do Espro contribui para o desenvolvimento de líderes da Geração Z que tenham potencial de transformar realidades e inspirar soluções para o país.

Por Izabel Duva Rapoport
25 nov 2025, 19h45
Recortes de papel de mãos em torno de um desenho do planeta Terra.
 (Freepik/Reprodução)
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Mais de 600 projetos criados por jovens em situação de vulnerabilidade social, de diferentes regiões do Brasil, foram inscritos na edição 2025 do Jovens Embaixadores, o programa do Espro (Ensino Social Profissionalizante) que revela e apoia iniciativas de impacto real na sociedade idealizadas por pessoas com menos de 23 anos. Desse montante, 40 foram escolhidos pelo potencial de transformação nas áreas de educação, sustentabilidade, tecnologia, saúde e diversidade e inclusão.

Em São Paulo, uma imersão realizada entre outubro e novembro, reuniu os jovens aprovados no processo seletivo, que participaram de oficinas, mentorias e atividades culturais voltadas ao desenvolvimento de competências de liderança, gestão e comunicação – habilidades essenciais para tirar as ideias do papel e ampliar seu alcance. O encontro também foi espaço de troca e conexão entre pessoas de contextos distintos, mas com um propósito comum: mudar realidades locais e inspirar novas soluções para o país.

Dos 40 selecionados, seis jovens se destacaram e foram escolhidos para uma etapa de mentoria com a Fundação Dom Cabral, passando a contar com apoio especializado em gestão, implementação, marketing e comunicação. “O objetivo é fazer com que os conceitos se transformem em projetos sustentáveis, com resultados concretos e impacto mensurável”, explica Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro.

Os jovens talentos e suas criações

Entre os contemplados para a capacitação está Beatriz Pinheiro de Campos, de Curitiba, que desenvolveu o projeto “Bolinhas de Proteção”, dedicado a compartilhar com alunos de escolas públicas, de forma lúdica e com sensibilidade, noções sobre educação sexual. Já Giovanna Imlau, de São Paulo, criou a “InnerQuest”, plataforma gamificada que busca apoiar o autoconhecimento, a saúde mental e a inteligência emocional de crianças e jovens.

Kaili Raviny Gomes, de Fortaleza, por meio da iniciativa “Silêncio que Fala”, quer oferecer atendimento psicoterapêutico para pessoas surdas na capital cearense. O paulistano Guilherme Pereira de Castro, por sua vez, aposta no “Daily Hero”, um aplicativo de bem-estar com o objetivo de motivar crianças, incluindo aquelas com autismo leve, moderado ou não verbais,  a criar hábitos diários saudáveis.

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Matheus Bitler, do Rio de Janeiro, idealizou o “Biofenix”, que busca utilizar materiais biodegradáveis e sustentáveis como alternativa para a contenção de encostas em área de risco urbano. Já o projeto “Powline” de  Samuel dos Santos Araujo, de São Paulo, consiste em uma empresa audiovisual e editorial que pretende lançar filmes e livros educativos, incluindo obras com orientações para jovens em início de carreira.

“Mais do que apoiar a criação de projetos, nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento de lideranças jovens que, por meio de suas iniciativas, tenham o poder de promover mudanças reais e duradouras na sociedade”, afirma Saade.

Segundo ele, não há um número oficial sobre a quantidade de negócios de impacto social no Brasil. Os levantamentos mais recentes indicam pelo menos alguns milhares em potencial, com pouco mais de 1 mil tendo sido mapeados por um estudo de 2023 da Pipe.Social/Quintessa e 408 startups de impacto identificadas pelo Sebrae em 2024. “Do que temos certeza, porém, é que empreendimentos desse tipo são bem-vindos e necessários num país tão desigual como o Brasil”.

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Embaixadora em Harvard

Um exemplo de sucesso do programa é Alice Gomes, embaixadora do Espro em 2024. Com seu projeto “OpenEdu”, ela lançou uma trilha de conhecimentos gamificada para o desenvolvimento de habilidades comportamentais de jovens estudantes, de 13 a 24 anos. “Foi por meio dos Jovens Embaixadores que eu finalmente consegui firmar uma ideia que carregava comigo há anos”, diz Alice, que teve a oportunidade de participar de um encontro de jovens lideranças para simulações de debates da ONU na Universidade de Harvard.

Antes do patrocínio do Espro, o “OpenEdu”, mantido por meio de subsídios cruzados e com um time de voluntários de diversas cidades do Brasil, impactou uma primeira turma em Salvador, cidade natal de Alice, trabalhando habilidades de liderança, trabalho em equipe, comunicação e pensamento crítico. Agora, a segunda turma do projeto receberá também apoio das áreas jurídica, processos, administrativa e de marketing da instituição, garantindo que a iniciativa alcance mais estudantes e expanda seu impacto social.

De acordo com o superintendente executivo, a criação da embaixadora reflete o potencial de liderança e inovação que o programa do Espro busca incentivar nos participantes. “A continuidade e o crescimento do projeto, além do envolvimento e responsabilidade da Alice, comprovam que, com apoio e mentoria, é possível gerar um impacto real e duradouro na sociedade por meio da força da juventude”.

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