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Os principais dilemas de quem trabalha no modelo híbrido

Para 43% dos entrevistados de um estudo, é preciso ir ao escritório sempre que o gestor estiver na empresa, por mais que não exista essa regra

Por Redação
Atualizado em 23 out 2024, 17h11 - Publicado em 13 set 2022, 14h32
Um grupo de sete pessoas está reunido em torno de uma mesa. Quatro estão sentados, enquanto os outros, de pé, estão também atentos ao mesmo computador
 (Pexels/Fox/Divulgação)
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trabalho híbrido já é uma realidade para a maioria dos entrevistados para o estudo O Futuro do Trabalho no Brasil, realizado pelo Google Workspace e pela consultoria IDC Brasil. Segundo o levantamento, 85% dos profissionais já têm um modelo de trabalho definitivo. Dos 1.258 entrevistados entre abril e junho de 2022, 56% disseram atuar em formato híbrido. Profissionais que trabalham 100% remotos somam 19%, e totalmente presencial, 25%.

Apesar da ampla adoção, a pesquisa também mostrou que o modelo traz desafios. O híbrido trouxe a possibilidade de todos poderem se conectar às reuniões de diferentes formas e lugares. Mas, para 73%, os encontros são muito melhores e mais inclusivos quando todos participam da mesma forma, seja em uma sala de reunião física, seja por videoconferência.

Outro desafio é lidar com as obrigações sociais que não foram ditas, mas que geram desconforto. Um exemplo disso é que 43% sentem que devem ir ao escritório sempre que seu gestor estiver na empresa, por mais que não exista essa regra.

O período de isolamento foi ruim, mas voltar ao presencial, mesmo que alguns dias por semana, foi ainda mais difícil para 41% dos entrevistados, já que a volta não foi apenas ao escritório, mas à convivência com os outros. Por isso, o híbrido não resolve totalmente o desafio de construir relações — 46% afirmaram ter dificuldade em construir relações com novos colegas de equipe e com pessoas de outras áreas quando se trabalha somente alguns dias no escritório. 

E, para que o modelo híbrido tenha sucesso, 62% afirmaram que novos funcionários devem trabalhar mais dias no escritório durante a integração. Além disso, o estudo lançou luz para a importância de preparar funcionários mais jovens para desenvolver autonomia, já que 23% dos que têm de 18 a 25 anos declararam não conseguir separar tão bem as atividades pessoais das profissionais.

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Insatisfeitos com seus modelos

Ainda segundo o estudo, 41% dos entrevistados têm vontade de mudar de modelo de trabalho. Entre os que estão em modelo totalmente presencial, 65% trocariam de emprego para trabalhar de forma híbrida. Entre aqueles que estão em modelo totalmente remoto, 54% mudariam de emprego. Já o modelo híbrido parece ser mais bem aceito: 73% que estão nele reconhecem que é a melhor opção. 

Segundo Alberto Zafani, líder de vendas do Google Workspace no Brasil, os profissionais já aprenderam que existem mais de um modelo de trabalho e que cada um traz benefícios e desafios diferentes. Um modelo de trabalho que se alinhe às suas preferências passa a fazer parte dos motivos para permanecer em um emprego ou na busca por novas oportunidades”, diz Alberto. A modalidade de trabalho oferecida pela empresa foi citada por 36% dos respondentes no ranking de importância na atratividade de um emprego — oferecer um bom pacote de benefícios foi uma prática lembrada por 38%.

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