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Liderança autocrática: mesmo em desuso, modelo segue eficaz em alguns cenários

Gestão com regras bem definidas e pouca ou nenhuma abertura para novas ideias pode ser útil quando há pouca margem para erro e o time ainda é imaturo.

Por Izabel Duva Rapoport
9 dez 2025, 10h03 • Atualizado em 9 dez 2025, 10h53
Uma torre de xadrez branca a frente de oito peças de xadrez pretas.
 (pikisuperstar / Freepik/Reprodução)
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  • Comando e controle são palavras de ordem na liderança autocrática, o perfil mais tradicional de gestão, em que o líder decide tudo na equipe: aponta o caminho, define o ritmo e deixa pouco ou nenhum espaço para discussão. Rígido e menos ou nada flexível, o modelo vem caindo em desuso no mercado, que valoriza cada vez mais a colaboração, a criatividade e o bem-estar dos profissionais. No entanto, ainda tem seu lugar.

    ”Eu sei que muita gente demoniza a liderança autocrática, como se ela fosse proibida”, comenta Marcos Freitas, CEO da Seja AP, especializada em evolução empresarial. “Mas a verdade é simples: gestão não é sobre o ego do gestor, é sobre o que o time precisa para entregar resultado”.

    De acordo com ele, algumas equipes funcionam melhor com total liberdade, enquanto outras não. “Se você soltar demais, viram um carnaval fora de época”, compara o executivo. “Nesses casos, alguém precisa assumir o controle, direcionar, acompanhar e puxar a responsabilidade. Isso é gestão autocrática na prática”.

    Um ditador no escritório?

    Centralização do poder, imposição de regras claras, foco em resultados a curto prazo, disciplina. Características como essas, que tendem a priorizar eficiência e execução muitas vezes sacrificando a autonomia e a criatividade de seus colaboradores, podem gerar contratempos à liderança – se ela não cuidar da postura.

    “O problema não está no modelo de gestão, está no exagero”, diz Marcos. Para ele, se o líder se torna o “ditador do escritório”, o ambiente se intoxica: começa a afetar a autonomia da equipe, desmotivar as pessoas e travar a tomada de decisão. “A empresa fica lenta, insegura e dependente de uma única cabeça”, resume o especialista. “Mas, de novo: isso só acontece quando o líder usa o modelo errado para o time errado. Não existe gestão boa ou ruim, existe gestão mal aplicada”.

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    A autocracia a favor da equipe

    “Tem equipe que só começa a performar depois que alguém diz exatamente o que precisa ser feito”, ressalta o CEO. “E tem empresa que só cresce quando para de confundir liberdade com bagunça”. Segundo ele, a gestão autocrática dá clareza, foco e disciplina e é extremamente útil quando:

    • o time é novo, imaturo ou inseguro;
    • o negócio está no caos e precisa de alguém que assuma o volante;
    • há pouca margem para erro; e
    • decisões precisam ser rápidas.

    Marcos lembra ainda que o bom gestor não escolhe um perfil, mas se molda ao que o time precisa naquele momento. Ou seja, se os colaboradores precisam de direcionamento firme, é isso que a liderança deve entregar; e se performam com autonomia, é preciso dar mais espaço. “A vantagem não está no estilo, está na capacidade do gestor usar o estilo certo na hora certa”.

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