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Sócio fundador e CEO da iN, consultoria de propósito e gestão de marcas
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Estas são as 5 atitudes que as empresas devem adotar para superar a crise

Para se fortalecer e encarar o futuro, as organizações terão que entender que precisam mudar a sua atuação e se tornar mais humanas. Entenda como fazer isso

Por Fábio Milnitzky, colunista de VOCÊ RH
20 Maio 2021, 10h00

As notícias que chegaram até nós em março de 2020 nos atingiram em cheio. Sem entender muito bem o que acontecia, fomos pegos por algo inesperado – e só depois entendemos como o mundo mudou. A pandemia fez cada um de nós diferente. Acelerou transformações que já estavam no horizonte e separou as empresas que tinham propósitos claros daquelas que não souberam como agir em um momento delicado. Pouco mais de um ano após estes primeiros momentos, nos acostumamos a viver com restrições. O período nos trouxe novos comportamentos e dúvidas sobre o que viria a seguir.

Com o apoio do time de Estratégia da iN, refletimos sobre as principais transformações que passamos desde março do ano passado. Construímos um relatório para ponderar com empresas e pessoas os efeitos e os desdobramento do que passamos por conta da pandemia. Assumimos que este é um período definitivo não apenas para a nossa geração, mas que também impacta significativamente a forma como a humanidade atuará daqui para frente. Fizemos desta constatação o caminho para constatações e aprendizados que podem nos ajudar a provocar a evolução de negócios – e, por que não, apoiar no dia a dia das pessoas.

Talvez o ponto central deste levantamento seja a constatação de que retomamos o contato com nossas fragilidades. Esta constatação, tão concentrada nas limitações em que nos encontramos, impulsiona um comportamento diferente: o de reconhecer na nossa humanidade o elemento para convivermos melhor. Isso vale para marcas e para os profissionais responsáveis pela gestão de pessoas. Destaco abaixo 5 pontos que levantamos e que podem auxiliar no direcionamento de um mundo ainda incerto, mas que busca por renovação.

1. Empresas fortes crescem a partir do propósito

 Muito mais do que uma expressão de impacto, o propósito é um instrumento crucial para tempos de crise, em especial por oferecer um norte contínuo não fácil de substituir. Ao falar diretamente com a cultura, facilita relações. Trata-se de um recurso que abre espaços para que as pessoas atuem alinhadas com as crenças de uma marca, entendendo que o trabalho tem sentido, que é passível de contribuição com a sociedade e que traz normalidade e segurança em um ambiente instável como o da pandemia. 

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 2. Comunicação com sentido aumenta a resiliência

 Essencial na manutenção das relações e engajamento, a comunicação ganhou relevância no último ano, atuando como guia para lidar com eventuais incertezas dentro das organizações. Como a pandemia não mostrava sinais de diminuir, uma das tarefas mais difíceis dos gestores dessa área foi descobrir como dizer a mesma coisa diferentes vezes e ainda assim manter as pessoas motivadas.

 A comunicação deve lembrar sempre que cada uma das pessoas da empresa é fundamental na execução de uma tarefa, e que a empresa só existe porque tem um papel a exercer no mundo. Ela tem, portanto, um sentido. A partir dele, é capaz de mover os colaboradores para a entrega de soluções que atendam às necessidades reais dos consumidores, além de promover o engajamento e incrementar os resultados. 

 3. Pessoas, e não pixels

 Na medida em que as tecnologias asseguraram a produção e entrega de nossos trabalhos, as interações pessoais parecem ter ficado em segundo plano. Estamos cada vez mais distantes. Esse quadro traz um risco para a cultura das empresas e para a disseminação das crenças em uma marca. As marcas devem olhar, então, para a renovação de seus ritos. É a partir da adaptação do que um dia foi o happy hour ou o papo na fila do caixa no almoço que as pessoas se lembrarão de que há laços na equipe para além do trabalho. Cabe à empresa dar espaço para que seus colaboradores possam conectar interesses e construir relações próximas em atividades simples como um encontro virtual para jogar conversa fora. Incentivar a cultura, as relações e, por extensão, a criatividade são as regras que as marcas devem seguir.

 4. Seu novo valor: a saúde

 Não importa o segmento. Em um mundo em que a pandemia avança, todas as marcas têm que zelar pelo bem-estar das pessoas e promover na sociedade uma postura de apoio ao enfrentamento da crise sanitária. Organizações que não perceberam ainda a importância da saúde como um valor precisam urgentemente revisar suas atuações. É necessário incorporar essa característica para reforçar o cuidado com as pessoas e com todos os stakeholders, incluindo aí os investidores. O cuidado da marca com questões de saúde reforça sua sintonia com o mundo atual tanto para quem deseja ingressar na empresa quanto para quem já faz parte de sua realidade.

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 5. Tempo de redefinir a função do espaço

 Nós voltaremos a ocupar os escritórios no futuro. E se cada marca deve ter a saúde como valor, cada escritório deverá privilegiar a saúde também. O futuro do trabalho passa por compreender não só como as relações mudarão, mas também como os espaços físicos, em especial os escritórios, vão se adaptar. A ideia não é retomar a lógica de escritórios desenhados para simular o conforto de casa, mas sim construir ambientes corporativos nos quais os colaboradores se sintam bem o suficiente para voltar para suas próprias casas encerrado o expediente. E que, ao mesmo tempo, tenham ambientes cuja forma vai obedecer a sua função de ser um espaço colaborativo, inclusivo e de socialização. 

 Assinatura de Fábio Milnitzky

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